A deputada federal Caroline de Toni (PL) solicitou escolta da Polícia Legislativa da Câmara dos Deputados, após relatar ameaças de morte recebidas nas redes sociais. A parlamentar, que preside a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), acredita que os ataques estão ligados à sua defesa da PEC do Aborto e à sua oposição à PEC que propõe a eliminação da escala 6×1 no Supremo Tribunal Federal (STF), duas propostas que geraram forte polarização política.
Conhecida por sua postura conservadora, De Toni tem enfrentado resistência, especialmente desde que assumiu a presidência da CCJ. Sob sua liderança, a comissão tem pautado projetos alinhados ao bolsonarismo, incluindo propostas contrárias ao STF e ao MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra). A tentativa de aprovar a anistia aos presos de 8 de janeiro, episódio que envolveu ataques aos três Poderes, foi frustrada quando o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), determinou o reinício da tramitação do texto.
Com o mandato na CCJ se encerrando no final deste ano, De Toni segue no centro de uma polarização política crescente. Sob sua presidência, a comissão tem sido palco de intensos confrontos ideológicos, como os registrados durante a votação da PEC das Drogas e a presença do ministro Paulo Pimenta, chefe da Comunicação Social do governo Lula.
Caroline De Toni (PL) na presidência da CCJ da Câmara – Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados/Reprodução/ND
(Fonte: Com informações do Portal ND+)