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Favela catarinense: Frei Damião é a maior e concentra mais de 7 mil habitantes

Na última sexta-feira (8), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou novos dados do Censo Demográfico de 2022, com informações detalhadas sobre as favelas urbanas em Santa Catarina. O levantamento identificou a localização de 161 favelas no estado, além de fornecer dados sobre a população e as condições de vida nesses locais.

A maior favela de Santa Catarina, a Frei Damião, está localizada em Palhoça e possui uma população superior à de 130 dos 295 municípios catarinenses. De acordo com o IBGE, a comunidade conta com 7.273 residentes em 2.470 domicílios. Essa população representa mais de 44% dos municípios de Santa Catarina, sendo um reflexo do crescimento das áreas periféricas e urbanizadas.

Favelas na Grande Florianópolis: Quase 40% do Total em SC

Quatro municípios da Grande Florianópolis – Florianópolis, São José, Biguaçu e Palhoça – concentram 39,1% das favelas urbanas do estado. Juntas, essas cidades somam 63 favelas urbanas, com 45 delas localizadas em Florianópolis, dez em São José, cinco em Biguaçu e três em Palhoça. Mesmo com um número relativamente baixo de comunidades, Palhoça concentra a terceira maior população de favelas do estado, com 8.100 moradores, dos quais 7.200 vivem na Frei Damião.

Perfil Demográfico das Favelas: Jovens, Mulheres e Negras em Maioria

O levantamento do IBGE também revelou o perfil da população das favelas urbanas em Santa Catarina. A maior parte dos moradores é composta por mulheres, que somam 54,8 mil (50,2% do total), enquanto os homens são 54,4 mil (49,8%). Além disso, a população das favelas é predominantemente jovem, com 42,7% dos moradores tendo até 24 anos. A idade média da população nas favelas urbanas catarinenses é de 28 anos, consideravelmente inferior à média nacional de 35 anos.

Outro dado importante é a composição racial da população das favelas. A maior parte dos moradores se declara preta ou parda, totalizando 47,5%, sendo 35,2% pardos e 12,3% pretos. Esse percentual é mais do que o dobro do total da população catarinense, que é de 23,3% de pessoas negras ou pardas.

Esses dados oferecem um panorama das desigualdades sociais e territoriais em Santa Catarina, evidenciando a grande concentração de favelas na região metropolitana e o perfil demográfico da população que reside nesses assentamentos urbanos.

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