As autoridades israelenses concluíram nesta segunda-feira a libertação de todos os 1.968 prisioneiros palestinos previstos para serem soltos como parte do acordo de troca de reféns, informou o serviço prisional israelense. Em um comunicado, o órgão afirmou que os prisioneiros foram libertados para a Cisjordânia, Jerusalém Oriental e Faixa de Gaza.
Em Khan Younis, no sul de Gaza centenas de moradores se reuniram para receber os palestinos libertados , que chegaram de ônibus, acenando para a multidão animada enquanto atravessavam a cidade.
De acordo com o jornal israelense Haaretz, 22 menores palestinos de Gaza deveriam ser libertados e 360 corpos também seriam transferidos para o enclave.
Publicada pelo Ministério da Justiça israelense, a lista dos 250 presos não incluía sete figuras proeminentes do Hamas, como Marwan Barghouti, do Fatah (que controla a Autoridade Nacional Palestina), e Ahmad Sa’adat, chefe da Frente Popular pela Libertação da Palestina — figuras há muito vistas pelos palestinos como símbolos de resistência e presos desde 2002.
No entanto, no domingo, uma pessoa próxima às negociações disse à AFP que o Hamas insiste que a lista de prisioneiros poderia incluir sete líderes de alto escalão do grupo, incluindo Barghouti e Sa’adat, além de Ibrahim Hamed e Abbas Al Sayyed — ainda não há confirmação de que a exigência tenha sido atendida.
Veja a seguir a divisão partidária detalhada dos prisioneiros incluídos na relação:
- 159 são do Fatah;
- 63 do Hamas;
- 16 da Jihad Islâmica Palestina;
- 12 da Frente Popular para a Libertação da Palestina ou sem filiação política.
Mais cedo, 20 reféns vivos foram trocados por um total de quase 2 mil prisioneiros palestinos. Os corpos de 15 palestinos deverão ser devolvidos em troca dos restos mortais de cada refém ainda mantido em Gaza.
