
A Condenação de Jair Bolsonaro e de outros sete envolvidos em uma tentativa de golpe de estado tem gerado grande repercussão internacional. Após o veredito, que rendeu mais de 27 anos de prisão em regime fechado para o ex-presidente, as reações começaram a surgir, e o governo brasileiro não demorou a responder.
Apesar de as opiniões internacionais se dividirem, o ex-presidente dos EUA, Donald Trump manteve seu apoio a Bolsonaro, o que tem causado incômodo no governo brasileiro.
Em uma coletiva de imprensa, Trump lamentou o resultado do julgamento. Em seguida, o Itamaraty utilizou as redes sociais para defender a soberania nacional, reafirmando sua política de tolerância zero para tentativas de interferências internacionais no Poder Judiciário Brasileiro
Em uma nota, o Ministério de Relações Exteriores declarou: “As instituições democráticas brasileiras deram sua resposta ao golpismo. Continuaremos a defender a soberania do País de agressões e tentativas de interferência, venham de onde vierem.”
O tom de ameaça vindo de autoridades estrangeiras tem preocupado. O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio criticou o ministro Alexandre de Moraes e classificou o processo como uma “caça às bruxas”.
Darren Beattie, subsecretário de Estado para Diplomacia Pública, afirmou que a decisão do relator, acompanhada pela maioria dos ministros da Primeira Turma, foi uma perseguição política a Jair Bolsonaro.
Até o momento, a embaixada dos EUA no Brasil não se manifestou oficialmente sobre o caso. No entanto, o clima de tensão é visível, e a grande questão que paira é: qual será o próximo passo? O pedido de anistia estará saindo caro demais para os envolvidos?
Ontem, quando o ataque às torres gêmeas fez 24 anos, a decisão da Suprema Corte brasileira veio de sola contra qualquer ameaça recebida do exterior.
Fonte R7