A região Oeste de Santa Catarina alcançou o menor índice de desemprego do estado no primeiro trimestre de 2025, com taxa de apenas 1,64%, segundo dados divulgados em maio pela PNAD Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), do IBGE.
O desempenho representa uma queda em relação ao trimestre anterior, quando o índice estava em 2,17%, e consolida a liderança da região no ranking estadual. O número também está bem abaixo da média estadual de 3%, que por sua vez é a menor taxa de desocupação do Brasil.
Além disso, o Oeste Catarinense obteve o melhor resultado estadual no índice de subutilização da força de trabalho, com 7,4% — indicador que inclui os desempregados, os subocupados (pessoas que trabalham menos do que gostariam) e os trabalhadores disponíveis que não buscam vaga ativamente.
Panorama estadual
O levantamento do IBGE mostra que todas as mesorregiões catarinenses apresentaram taxas de desemprego inferiores à média nacional, que ficou em 7%. Veja os dados regionais:
- Oeste Catarinense – 1,64%
- Vale do Itajaí – 2,58%
- Litoral Sul e Serrana Catarinense – 2,60%
- Litoral Norte e Planalto Norte Catarinense – 3,96%
- Região Metropolitana de Florianópolis – 4,50%
Mesmo com o maior índice do estado, a Grande Florianópolis continua abaixo da média nacional. A alta movimentação migratória pode estar relacionada ao leve aumento na desocupação da região.
Dinamismo econômico impulsiona o Oeste
Composto por 118 municípios, o Oeste de Santa Catarina inclui cinco microrregiões: Chapecó, Concórdia, Joaçaba, São Miguel do Oeste e Xanxerê. A área se destaca pela diversificação econômica e força do setor produtivo, com destaque para agroindústria, comércio e serviços.
Para o secretário de Estado do Planejamento, Edgard Usuy, os resultados refletem a solidez da economia catarinense e a capacidade de gerar empregos de qualidade.
“Temos setores produtivos capazes de empregar trabalhadores com jornadas adequadas e baixos índices de informalidade. Esses números demonstram a eficiência das políticas públicas nas áreas de economia, educação, saúde e qualificação profissional”, afirmou.
PNAD Contínua
A PNAD Contínua é um dos principais instrumentos de monitoramento do mercado de trabalho no país. Realizada trimestralmente pelo IBGE, a pesquisa coleta dados sobre emprego formal e informal, rendimento médio, subocupação e desocupação.
Com base nas informações da PNAD, a Secretaria de Estado do Planejamento, por meio da Diretoria de Políticas Públicas, desenvolve análises que ajudam a orientar as ações governamentais para o desenvolvimento regional e fortalecimento do mercado de trabalho catarinense.