Nesta segunda-feira (7), o mercado de ações de Hong Kong sofreu uma queda acentuada de mais de 13%, marcando o pior desempenho diário em quase três décadas. Esse declínio reflete a escalada das tensões comerciais entre China e Estados Unidos. Na sexta-feira, o governo chinês anunciou tarifas de 34% sobre produtos importados dos EUA, em retaliação às tarifas de magnitude semelhante impostas pelo presidente Donald Trump na semana anterior.
A resposta chinesa ocorreu enquanto o mercado estava fechado devido a um feriado no país, resultando em uma reação atrasada, mas significativa, no pregão desta segunda-feira. Além de Hong Kong, outras bolsas asiáticas também registraram quedas expressivas: o índice Shanghai Composite caiu 7,3%, enquanto o Nikkei do Japão recuou 7,8%.
A imposição de tarifas adicionais por ambas as nações intensificou os receios de uma guerra comercial prolongada, com potencial para desacelerar o crescimento econômico global. Analistas alertam que essas medidas protecionistas podem resultar em aumento de preços para os consumidores e margens de lucro reduzidas para as empresas, afetando negativamente diversos setores da economia.
A comunidade internacional observa com preocupação a escalada das disputas comerciais entre as duas maiores economias do mundo, temendo impactos adversos nos mercados financeiros e no comércio global. A continuidade dessas tensões pode levar a uma retração nos investimentos e no consumo, exacerbando os riscos de uma recessão econômica mundial.
