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Tarifas dos EUA sobre aço e alumínio preocupam o setor siderúrgico brasileiro

A imposição de tarifas de 25% sobre todas as importações de aço e alumínio nos Estados Unidos, que entrou em vigor nesta quarta-feira (12), gera apreensão no setor siderúrgico brasileiro e em outros grandes parceiros comerciais norte-americanos, como Canadá e México. A medida foi decretada há um mês pelo presidente Donald Trump e promete causar impactos significativos no comércio internacional.

O Brasil, atualmente o segundo maior fornecedor de aço para os Estados Unidos, exportou 4,1 milhões de toneladas do produto em 2024, ficando atrás apenas do Canadá, que inveja 6 milhões de toneladas. Em terceiro lugar aparece o México, com 3,2 milhões de toneladas exportadas. Cerca de 25% do aço consumido pelas indústrias norte-americanas é importado, enquanto o alumínio, cujo principal exportador é o Canadá, atinge 50% de dependência externa.

De acordo com José Luiz Pimenta, especialista em comércio internacional e diretor da BMJ Consultoria, os Estados Unidos são grandes consumidores de aço e alumínio no cenário global, utilizando esses insumos principalmente nas indústrias de automóveis, eletrodomésticos, eletrônicos e construção civil.

O principal efeito para o Brasil será a redução das exportações para o mercado norte-americano, gerando desafios para o setor siderúrgico. Empresas focadas em exportação poderão ser as mais prejudicadas, enfrentando queda no volume de vendas. Já aqueles que destinam menor parte de sua produção ao mercado externo podem sentir os impactos de forma mais suave.

Por outro lado, o aumento da oferta de produtos no mercado interno, diante da dificuldade de exportação, poderá pressionar os preços para baixo, afetando as margens de lucro das companhias e exigindo adaptações estratégicas para manter a competitividade.

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