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Cenário eleitoral de 2026: Direita do Brasil começa movimentações políticas

A corrida presidencial de 2026 já movimenta lideranças políticas de direita, com nomes como os governadores Romeu Zema (Novo), Tarcísio de Freitas (Republicanos) e Ratinho Júnior (PSD) buscando espaço. No entanto, a falta de um consenso e a indefinição sobre o futuro político do ex-presidente Jair Bolsonaro, inelegível, dificultam a articulação.

Zema, governador de Minas Gerais, tenta se projetar nacionalmente com o auxílio do marqueteiro Renato Pereira, apostando em uma imagem de “outsider”. Já Tarcísio indicou que deveria buscar a reeleição em São Paulo, mas não descartou concorrer ao Planalto, desde que tenha o apoio de Bolsonaro. Ratinho Júnior, por sua vez, depende de uma definição dentro do PSD e do aval do ex-presidente para viabilizar a sua candidatura.

Caiado e Gusttavo Lima: chapa possível em formação

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), anunciou que lançará sua pré-candidatura em abril e que terá ao seu lado o cantor sertanejo Gusttavo Lima. A estratégia é manter a dupla associada até que seja definida a posição de cada um na chapa.

— Vamos sair juntos para disputar a Presidência. Em 2026, vamos decidir quem será o candidato e quem será o vice — declarou Caiado.

Apesar do alinhamento, Gusttavo Lima ainda não definiu se filiará ao União Brasil. Aliados do cantor afirmam que ele tem se dedicado às políticas e que vê sua entrada na disputa como um “chamado de Deus”. Nesta semana, ele se encontrou com o empresário Luciano Hang, apoiador de Bolsonaro nas eleições anteriores.

Obstáculos internos e resistência à direita

A possível chapa entre Caiado e Lima enfrentou resistência dentro da própria União Brasil. Ministros do partido que integram o governo Lula defendem o apoio à reeleição do petista, o que pode dificultar a oficialização da candidatura do governador goiano.

Além disso, dentro da direita, Bolsonaro mantém sua pré-candidatura, mesmo inelegível, e pressiona para que um de seus filhos, o senador Flávio Bolsonaro ou o deputado Eduardo Bolsonaro, seja o nome do grupo na disputa. O ex-presidente já chegou a cogitar Michelle Bolsonaro para a eleição, mas recuou e afirmou que ela será candidata ao Senado.

O presidente do PP, Ciro Nogueira, alertou que Bolsonaro precisa definir ainda este ano se apoiará Tarcísio ou Ratinho Júnior, caso contrário, a direita pode ter que lançar um de seus filhos contra Lula.

Desafios e estratégias dos possíveis candidatos

  • Tarcísio de Freitas (Republicanos) : Apesar de negar publicamente que será candidato, admite a possibilidade de aliados e mantém forte vínculo com Bolsonaro.
  • Romeu Zema (Novo) : Trabalha para se tornar mais conhecido fora de Minas Gerais e aposta em uma abordagem de direita moderada.
  • Família Bolsonaro : O ex-presidente mantém sua pré-candidatura, enquanto Eduardo e Flávio Bolsonaro são cogitados como alternativas.
  • Ratinho Júnior (PSD) : Pressiona seu partido para lançar sua pré-candidatura e se posicionar como opositor de Lula.

Enquanto os nomes da direita se movimentam, a falta de unidade e a indefinição sobre Bolsonaro Seguem como desafios para o grupo consolidar um candidato forte contra Lula em 2026.

Foto: Reprodução com informações de O Globo

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