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Luto na música gaúcha: Gildinho, fundador de Os Monarcas, faleceu no dia de hoje

A música tradicionalista gaúcha perdeu um de seus maiores representantes, uma figura icônica e de grande influência nos deixou, deixando uma lacuna significativa na cultura regional. Gildomar Marinho dos Santos, conhecido artisticamente como Gildinho, fundador e líder da renomada banda Os Monarcas, faleceu aos 71 anos em sua cidade natal, Erechim, Rio Grande do Sul.

Fonte:Difusora 90.3fm


Nascido em Erechim, no Rio Grande do Sul, Gildinho cresceu em um ambiente simples, onde a música já fazia parte da rotina familiar. Ele era o irmão mais velho de sete filhos e desde cedo assumiu um papel de liderança dentro e fora de casa. A paixão pela música foi incentivada pelo pai, que tocava acordeão e transmitiu o amor pelo instrumento para Gildinho.

Ele era conhecido por valorizar profundamente os laços familiares e gostar de compartilhar momentos simples com os seus, especialmente no campo, onde dizia recarregar as energias.

Em 1970, ao lado do irmão Chiquito, Gildinho fundou Os Monarcas, grupo que se tornaria um dos maiores nomes da música tradicionalista gaúcha. A banda foi um sonho que começou pequeno, tocando em bailes e festas locais, e cresceu para conquistar o Brasil e até outros países.

Gildinho se destacou como um acordeonista virtuoso e como um líder carismático. Sob sua liderança, Os Monarcas gravaram mais de 40 discos, eternizando sucessos como “No Colo da Serra” e “Bugio do Tio Doca” . Suas composições exaltavam o orgulho de ser gaúcho e a beleza das tradições sulistas, como o vanerão, o xote e o bugio.
Ele estava internado desde o dia 20 de Novembro no hospital Mãe de Deus, em Porto Alegre onde realizava tratamento para o Câncer. A morte ocorreu nesse sábado as 17h15min da tarde, uma semana antes dele completar 72 anos.

Uma homenagem ao mestre da música gaúcha

Gildinho não foi apenas um músico extraordinário; ele foi um guardião das tradições, um líder generoso e um homem de princípios que dedicou sua vida a enaltecer a cultura do Rio Grande do Sul. Seu sorriso ao tocar acordeão e sua energia nos palcos eram reflexos de sua paixão pelo que fazia.

Hoje, a música gaúcha perde um de seus maiores expoentes, mas o legado de Gildinho permanece vivo em cada nota que ecoa nas canções de Os Monarcas. Seu nome estará eternamente gravado na história e nos corações de quem ama e valoriza nossa cultura.

Que sua memória inspire futuras gerações a manterem vivas as tradições que ele tanto prezou. Vá em paz, Gildinho. O Rio Grande te aplaude de pé.

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