O ND Mais compilou tudo o que se sabe sobre a fatalidade que vitimou a atleta Carol Oliveira, de 22 anos.
Incidente que gerou grande comoção, a morte de Carol Oliveira, de 22 anos, repercutiu estadual e nacionalmente. A queda de 70 metros matou na hora a jovem, que estava tirando fotos em um heliponto no alto do prédio onde estava hospedada, em Balneário Camboriú.

Foto: Reprodução/ND
Queda de 70 metros gravada
Na noite de domingo (8), Carol subiu com o irmão no heliponto que fica no topo do edifício Império do Sol, localizado na avenida Atlântica, área nobre da cidade. Ela estava de visita no apartamento que seria de parentes da cunhada.
O momento da tragédia foi capturado em um vídeo. Nele, é possível ver a vista do mar e a vítima caminhando com o celular na mão quando pisa em falso e despenca de uma altura de 25 pavimentos.
O heliponto
Nas imagens gravadas, é possível perceber que o local estava escuro no momento do incidente. O ND Mais procurou a ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) para entender quais são as sinalizações obrigatórias em um local como este.
O órgão nacional possui o RBAC, conhecido como Regulamento Brasileiro da Aviação Civil nº 155, que é o dispositivo utilizado para regulamentar as características e diretrizes de helipontos civis públicos e privados. Nele, a iluminação conta como um item obrigatório dos helipontos.
Prédio onde foi registrada queda de 70 metros tem heliponto – Foto: Reprodução/NDTV
Porém, de acordo com a ANAC, a iluminação de sistemas de pouso e decolagem, como helipontos e pistas, “deve ser utilizada em situações em que elas sejam capazes de auxiliar a navegação e a visibilidade das operações, como durante operações noturnas e condições meteorológicas adversas”, o que não era do caso da noite em questão.
Em nota, o condomínio do edifício disse que a área acessada pela vítima é restrita por se tratar de uma rota de fuga e que o prédio possui todas as vistorias e atestados necessários em dia.
“A área em que ocorreu o acidente é restrita o acesso para moradores, por se tratar de rota de fuga em caso de algum sinistro no condomínio ou nos apartamentos, havendo inclusive placas indicativas sobre a rota de fuga para uso apenas em caso de emergência”, diz a nota.
Quem é a jovem que despencou
Carol tinha 22 anos e era moradora de Itapema, cidade vizinha de onde ocorreu a tragédia. Apesar de trabalhar como monitora de ônibus escolar, Carol tinha a paixão movida pelo esporte, e jogadora do AS8 Futsal Itapema. Ela também já jogou no Marcílio Divas em Itajaí.
Foto: Redes Sociais/ Reprodução
O sepultamento da jovem ocorreu nesta terça-feira (10) em sua cidade natal com a presença de família, amigos e colegas de time.
“Aqui no velório dela, vimos atletas de cada time da região que vieram prestar homenagens, dar o último adeus, justamente por conta da simpatia dela, que era algo natural dela. Foi realmente uma perda muito grande, ela vai deixar um buraco nos times, no futebol, em nós”, desabafou a treinadora Angélica Solidade à reportagem da NDTV Record.
Investigação
Na tarde desta segunda-feira (09), a Polícia Civil informou e nota que está sendo aberto inquérito para ouvir as testemunhas do caso. Conforme o órgão, tudo indica que a morte foi um acidente. Em respeito a familiares e amigos, o processo deve acontecer nos próximos dias.